Um programa vasto e diversificado fez de Baião um dos principais pontos de atração da região ao longo dos nove dias – de 16 a 24 de agosto -, em que decorreram as Festas Concelhias e de São Bartolomeu. Uma tradição que se reafirma a cada ano que passa, cada vez mais participada e acarinhada pelos baionenses e por quem visita o concelho.
“São, de facto, a referência de toda a região, em cada verão, contribuindo para isso um programa cuidadosamente preparado por uma Comissão de Festas que tem o cuidado de conciliar a tradição popular do concelho com os avanços da modernidade, agradando assim, a um público mais abrangente”, referiu Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, satisfeito com o sucesso de mais uma edição que contou, como habitualmente, com o apoio da autarquia.
O edil sublinhou ainda a relevância das Festas enquanto fator de atração de visitantes, “e foram muitos, mais uma vez, contribuindo para a economia do território, enchendo as unidades turísticas e de restauração, e movimentando o comércio em geral. Por outro lado, e porque quem visita Baião fica sempre com vontade de voltar, as Festas de São Bartolomeu promovem também o nosso património e a sua riqueza nas mais diversas vertentes”, explicou.
O presidente da Comissão de Festas, Filipe Ferreira, referiu “a alegria patente nos milhares de pessoas, baionenses, mas também visitantes, que desfrutaram das festas e da nossa hospitalidade. É para nós motivo de orgulho este contributo que damos ao nosso território, evidenciando o que temos de bom, e desta forma, darmos também a conhecer esta nossa terra”, confessou.
A vila de Baião foi invadida por um ambiente de festa com espetáculos musicais, onde pontuaram artistas nacionais como Emanuel, Diapasão, Remember e Carolina Deslandes, mas também grupos e bandas locais, com espetáculos de música ligeira, folclore, passando pelos sons tradicionais, pelos grupos de bombos, fanfarra e orquestras sinfónicas.
“NOITE MORTA” FOI A MAIS LONGA DAS FESTAS
Houve também o Desfile de Moda e Noite Branca, no arranque das Festas, numa organização da Associação Empresarial de Baião, marcado pela elegância, dando conta das tendências da moda.
A “Noite Morta”, de 22 para 23 de agosto, confirmou-se com a noite mais longa das festividades, reforçando o seu estatuto de tradição incontornável, reunindo dezenas de grupos de romeiros e de romeiras, que percorreram, animados, as ruas da vila, até ao raiar do dia.
O traço da ruralidade que também carateriza Baião voltou a evidenciar-se, merecendo referência particular momentos como o emblemático concurso e desfile de gado, que juntou os mais belos espécimes da raça arouquesa. Houve também a Feira de Artesanato, montra das artes e ofícios que continuam a confecionar peças únicas, no melhor da nossa tradição. Não faltou o encontro de Tocadores de Concertinas e o, sempre muito apreciado, Festival de Folclore, organizado pelo Rancho Folclórico de Baião.
No dia de encerramento, 24 de agosto, feriado municipal, a vertente religiosa assumiu, como é habitual, maior destaque, com a realização da tradicional Missa Solene e da majestosa Procissão em honra de São Bartolomeu. Um dia marcado também pelo brilhantismo das atuações das bandas musicais de Ancede e da Casa do Povo de Santa Marinha do Zêzere, na avenida 25 de Abril, junto à Igreja Paroquial, culminando com uma atuação conjunta do Hino de Baião.
Uma breve sessão de fogo de estouraria marcou o encerramento das festas, sublimando a imponente sessão de fogo de artifício da noite anterior, que pintou os céus de Baião com um colorido especial.
Com organização de uma Comissão de Festas liderada pela Associação de Trabalhadores da Câmara Municipal de Baião, com a participação de vários voluntários, e com o apoio do Município, as Festas Concelhias e de São Bartolomeu foram, mais uma vez, o ponto alto do verão, em Baião e na região. Um misto de tradição e modernidade, traduzido num grande sucesso, agradando a um público vasto, de todas as idades, que já espera pela próxima edição.
Conteúdo atualizado em 25 de Setembro de 2024 às 16:53