A aquisição de um novo terreno na Serra da Aboboreira eleva para 18,69 hectares a área sob gestão municipal.
A Câmara Municipal de Baião adquiriu, no dia 26 de fevereiro, um novo terreno na Serra da Aboboreira, reforçando a estratégia de ordenamento territorial, com especial atenção às zonas de montanha. Este investimento, no valor de 21.773,36 euros, contempla uma área aproximada de 4 hectares, situada na continuidade das parcelas anteriormente adquiridas pelo município.
O Presidente, Paulo Pereira, sublinhou que esta aquisição reforça a estratégia municipal para a gestão da floresta, alinhada com as políticas ambientais e de preservação do património natural, promovendo um território mais verde e resiliente face às alterações climáticas. “Trata-se de um exemplo que pode ser seguido pelos proprietários privados, no sentido de transformar a floresta num ativo económico sustentável, capaz de assegurar a sua própria proteção e valorização”, destacou o autarca.
INVESTIMENTO DE 104 MIL EUROS EM TERRENOS FLORESTAIS
Com esta nova aquisição, o património municipal na Serra da Aboboreira totaliza agora 18,69 hectares, representando um investimento acumulado de aproximadamente 104 mil euros. Paralelamente, a autarquia adquiriu outras parcelas nas encostas da Serra do Castelo e, recentemente, um terreno com cerca de 2 hectares no Monte de Tuaraz, na Freguesia do Gôve. Esta última aquisição visa a construção de um ponto de água destinado ao apoio de meios aéreos e terrestres no combate a incêndios rurais.
Importa recordar que, no âmbito da sua estratégia de gestão territorial, a Câmara Municipal de Baião adquiriu, em 2021, um terreno de 2,7 hectares junto à Zona de Lazer Fluvial da Fraga do Rio, localizada na União das Freguesias de Campelo e Ovil.
CRIAÇÃO DE ÁREA INTEGRADA DE GESTÃO DA PAISAGEM
No contexto das iniciativas de ordenamento e resiliência do território, o município tem promovido diversas ações de reflorestação na Serra da Aboboreira. A mais recente ocorreu a 22 de novembro, integrada nas comemorações do Dia da Floresta Autóctone. Esta iniciativa visou a recuperação de uma área anteriormente reflorestada, cujas árvores foram destruídas pelos incêndios de setembro. A ação contou com a colaboração de diversas entidades, incluindo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que doou cerca de 3 mil árvores. Outras intervenções estão já em agenda.
Em linha com a estratégia “Baião Destino Sustentável“, está atualmente em fase de projeto a criação de uma “Área Integrada de Gestão da Paisagem” (AIGP), anteriormente designada por Zona de Intervenção Florestal (ZIF). Esta medida visa responder à necessidade de gestão e ordenamento da paisagem, promovendo a resiliência aos incêndios, a valorização do património natural e o desenvolvimento da economia rural.