Realizou-se no dia 14 de abril, no Auditório Municipal de Baião, o workshop com o tema “Agressores(as): A Outra Face da Violência”, uma iniciativa organizada pela REDE UNIDAS – Rede Intermunicipal de Apoio à Vítima do Douro, Tâmega e Sousa, em parceria com o Município de Baião.
A sessão de abertura contou com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Baião, Filipe Fonseca, que deu as boas-vindas aos participantes, realçando a relevância do tema no contexto atual. “Espero que esta reflexão, se traduza numa aquisição de novos conhecimentos e num contributo importante para a mudança na abordagem ao tema da violência, e que possa ser útil, quer para a compreensão do problema, quer para futuras intervenções no território”, declarou.
O workshop teve como principal objetivo dar a conhecer o impacto significativo da intervenção junto de agressores e agressoras, com vista à prevenção da reincidência, à interrupção do ciclo de violência, à proteção das vítimas e à promoção da reabilitação e responsabilização dos/as ofensores/as.
A sessão contou com a participação de Ana Lemos, Investigadora no CINNEIC – Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra; Filipa Cardoso, Psicóloga responsável pelo PICA – Projeto de Intervenção com Pessoas Agressoras, da Associação A4; Jorge Fraga, Coordenador da Equipa da Direção-Geral de Reinserção Social (DGRS) de Aveiro – Santa Maria da Feira; e Carla Guerra, Técnica Superior de Reinserção Social da mesma equipa.
A moderação do painel ficou a cargo de Rita Matos, Coordenadora da DGRS do Porto Este – Penafiel, e de António Vilela, Coordenador da Equipa da DGRS do Porto Este – Amarante.
A sessão foi especialmente dirigida aos técnicos das estruturas municipais de atendimento às vítimas da região. Este workshop foi também aberto a profissionais e entidades com competência nas áreas da infância e juventude – saúde, educação, justiça, serviço social, IPSS, associações e Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) –, bem como a outros profissionais que intervêm na área da violência doméstica.
A realização desta iniciativa sublinha a importância de um olhar integrador sobre a problemática da violência doméstica, promovendo abordagens multidisciplinares que contribuam para uma resposta mais eficaz, sustentada e humana.


